domingo, 12 de abril de 2009

Mapeamento de Experiências Sociais com Arte e Cultura no ES.




Recebi este informativo por e-mail de divulgação da SECULT, onde é anunciado o levantamento em parceria com o Instituto Sincades Coordenado ainda pelo Centro de Estudos e Políticas Públicas (CEPP).

Se não me engano levantamentos parecidos são realizados de tempos em tempos, tanto em empreitadas autônomas como patrocinadas pelo governo e outros órgãos estaduais ligados à cultura desse estado.

Vejo muita importância nesse trabalho no acompanhamento das muitas regiões capixabas onde são desenvolvidos costumes, festas e atividade de grupos (teatrais, musicais, folclóricos) ligados diretamente à cultura e aos costumes capixabas, porém, na prática a realidade é que muito pouco dessas informações retornam ou são aproveitadas de forma eficiente, ou principalmente continuadas, em benefício direto aos realizadores culturais e o principal, na promoção de acontecimentos que valorizem e promovam todos esses costumes no cotidiano e no conhecimento de seu próprio povo.

Um exemplo que acredito ilustrar bem isso foi uma pesquisa realizada pela TV Gazeta, já há algum tempo, para saber qual ícone ou símbolo que representava o nosso estado e o grande vencedor foi o Convento da Penha. Mesmo adorando de coração esse belíssimo patrimônio e o considerando de extrema relevância para o estado, não acredito que ele represente (nem de perto) a cultura peculiar e os traços da maior parte da população do Espírito Santo. Ele faz parte, mas não representa plenamente.

A falta de iconográfia que possa ilustrar e resumidamente simbolizar o estado é apenas um dos fatores que apontam essa carência de reconhecimento e associação de valores pelos próprios capixabas e também por toda população no restante dos estados brasileiros para com o Espírito Santo.

Cultura é um universo complexo e ao mesmo tempo dinâmico, onde tudo evoluiu mudando e crescendo a todo o momento, não é somente “folclore”, panela de barro ou congo, ou seja, cultura é um universo maior onde todos nós estamos inseridos e inerentemente ao mesmo tempo contribuindo e sentido seus reflexos como modos, valores e costumes; cultura é vida sendo ela própria viva e o cuidar dessa, digamos assim: “entidade” trata fundamentalmente na propagação da educação, “isso é fundamental para que a boa mudança aconteça, cabe nesse momento, a cada um de nós, cidadãos, tomarmos também a responsabilidade na propagação desses valores e saberes que todos nós temos a oferecer aos nossos próximos, isso é possível, com um campo de visão maior, amplo o suficiente para admitirmos que tudo o mais que foi feito até aqui nesse sentido foi pouco, mesmo assim não podemos perder o tanto desse caminho que já foi trilhado, pelo contrário, isso deve ser aproveitado como lição, quase tão importante quanto a qualidade de valores e saberes é a sua “implementação”, pois a fé sem obra é morta!

Se puder acrescentar algo em favor à cultura por aqui o título que imagino para esse importante trabalho seria: “Mapeamento de Experiências Sociais com Arte, Cultura e EDUCAÇÃO no ES”.

“Sonho que se sonha com o outro não é sonho é realidade”!!!

É isso então, valeu!!!

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