sexta-feira, 10 de abril de 2009

Artes Plásticas :: Beatriz Milhazes.

:: Foto Waldo Dalvi - 2009

Arte nacional, internacional, global ou tudo junto?

É mais ou menos o que aborda a matéria publicada na revista Nas Nuvens da TAM (edição nº 16 • abril de 2009) sobre Beatriz Milhazes, a artista plástica que como pouquíssimos artistas brasileiros rompem com os dogmas geralmente pejorativos do mundo e mercado da arte para com toda a América latina, alcança com isso o merecido reconhecimento de seu trabalho sendo inclusive considerada unanimidade da crítica especializada mundial no momento.

A artísta inaugura sua exposição individual, este mês, num dos mais conceituados centros de arte mundial na França o "Foundation Cartie pour L' Art Contemporaine".

Beatriz pertenceu a uma das primeiras turmas do Parque Lage e teve seu trabalho divulgado pelas ações do grupo que ficou conhecido como Geração 80.
De lá pra cá vem galgando degraus importantes na divulgação de seu trabalho, a maior parte em pintura, junto ao mercado internacional de arte e, com isso, vislumbra atualmente o reconhecimento internacional, tendo inclusive obras de sua autoria alcançando o valor de venda atingindo a casa dos sete dígitos (em dólares – risos!), como o caso de uma de suas telas que alcançou o valor de venda no ano passado em US$ 1,049 milhão. É verdade!

Seus trabalhos em composições multicoloridas por muitas vezes considerados até psicodélicos podem ser vistos desde em cenários teatrais ou como pano de fundo para companhias de dança, como também principalmente se revezando em exposições comerciais e itinerantes por museus e importantes galerias pelo mudo a fora tais como: Nova York, Londres e Berlim.

A artista diz que por conta disso sua vida mudou, tendo ares de uma Pop Star, ou seja, além de das novas atribuições na divulgação de seu trabalho por ter que dispor seu tempo a entrevistas para jornais, revistas e TV, ela diz que chega ainda a ter que dar autógrafos quando reconhecida nas ruas ou locais que visita.

Beatriz sempre busca inovação na utilização de materiais e técnicas para a produção de suas obras, mesmo assim não se dispõem a produção de no máximo sete telas por ano (é mole?!? Risos!!!), dando prioridade as exposição, seu trabalho de pesquisa e a viagens para conhecer outras instâncias do mundo (Ê coisa boa!!! Risos!!!).

Mesmo assim existe uma longa fila de espera (já fechada até 2010) para as várias instituições e colecionadores que aguardam por um trabalho da artista.

Desejo que mais artistas alcancem esse reconhecimento e pela fartura de qualidade que vejo por aqui com certeza isso acontecerá com maior freqüência?!? (Risos!!!).

É isso então!!!

:: Link TAM :: www.tam.com.br

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