sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Formar público... É preciso!!!

:: Foto :: Waldo Dalvi

Ontem (18/12/08) finalmente consegui me organizar para prestigiar o show imperdível de Yamandú Costa e Danilo Brito, no 1º Festival Nacional de Choro, organizado pelos Correios na Estação Porto no centro de Vitória.

Por conta de alguns compromissos já contava em chegar atrasado no evento, porém eu sabia que teria ainda um show de abertura, com a apresentação de Amélia Barreto e Zé Moureira (que por sinal foi muito bacana) e essa então seria a salvação para que pudesse chegar a tempo e assim pegar desde o inicio o show de Yamandú!

Porém, para a minha surpresa, ao chegar a Estação Porto, com sua lotação bem maior que a de costume, nenhuma das atrações havia se quer pisado no palco ainda, pois os técnicos (de som e luzes) continuavam realizando ajustes e finalizando a montagem dos equipamentos – esse detalhe já anunciava o perfil do que seria aquela noite no festival!

Outro detalhe importante (e desagradabilíssimo!) que deveria ser revisto (urgentemente!) pela organização e administração do espaço da Estação Porto, seria a diminuição da área designada para as mesas e serviços de restaurante. Isso, a meu ver, deveria ser realizado nos fundos da casa, próximo ao restaurante, ou minimamente delimitado com separação e corredor especial tanto para acesso dos garçons quanto do público que deseje recorrer a esses serviços.

Pois acredito que a Estação Porto, por ser um espaço cultural, deveria com essa “organizada” propiciar condições igualitárias de acesso do público aos espetáculos e eventos culturais que promove por lá, mas com o serviço de restaurante em primeiro plano os espetáculos mais parecem “pano de fundo” para quem aparece por lá somente para comer batatas fritas, beber cerveja e bater papo com se estivessem em um grande “barzinho” na hora do “happy hour”, ou seja, sem dar a mínima atenção, e o devido respeito, às atrações e artistas, ou ainda, a quem realmente comparece para prestigiar aos espetáculos.

Outra sugestão seria utilizar o brilhante recurso de distribuição de ingressos gratuitos em bilheterias ou pontos específicos da cidade, como no caso realizado a tempo e com sucesso pelo Projeto Seis e Meia.

Com isso aumentaríamos consideravelmente o nível de organização de qualquer espetáculo realizado por lá, privilegiando realmente o fomento cultural e artístico, com alta qualidade, no estado.

Bom... Resumo da ópera, ou do festival (risos!).

Depois de assistir ao show de abertura e “tentar” ouvir as duas primeiras músicas ao violão de Yamandú - que foi totalmente encoberto pela balburdia sonora de conversas as risadas; tilintares de copos e pratos; e ainda a própria condição acústica desfavorável do espaço, dei por encerrada aquela noite!!! Uma pena!!!

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